terça-feira, 9 de março de 2010


Tão estranha e vulnerável a sensação do inacabado... Fico tentando enfiar na mente que nada passou de imaginação, sonho ferido... Fico procurando mil desculpas para não pensar naquele momento, naquela fração de segundos que bagunçou tantos detalhes... Mas procuro, procuro em cada canto, em cada rosto, em cada pupila aquele sentimento avassalador. Difícil negar o nervosismo, o desejo e a palpitação... E ainda mais difícil negar as desculpas para não seguir tentado... em vão, eu presumo... Complicado esperar a cada dia uma solução, uma oportunidade e ao mesmo tempo estar ainda tão ligada a todas as coisas... Disfarço, faço cena, omito, mas sei simplesmente que não dizer ou não demonstrar algo não significa que eu não sinta...


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